Força Sindical reage a esvaziamento do Ministério do Trabalho e Emprego

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A Força Sindical critica a ideia de fusão do Ministério do Trabalho com Indústria e Comércio. A Central emitiu Nota que combate a ideia defendida por segmentos empresariais, conforme divulgou hoje (5) o jornal valor Econômico em manchete  - “Empresários propõem Pasta única para capital e trabalho”.

Criado a partir da Revolução de 30, comandada por Getúlio Vargas, “o ministério da revolução”, conforme definiu seu primeiro titular Lindolfo Collor, tem sido fustigado por setores conservadores da sociedade. Um dos espinhos na garganta da classe empresarial é o poder de fiscalização e aplicação de multas pela pasta. O governo Temer, submisso ao capital, tentou até desarmar o combate ao Trabalho Escravo, fato que gerou repercussão internacional.

Nota - Escreve a Força: “Entendemos a importância do Ministério do Trabalho e Emprego como órgão fiscalizador e força atuante no equilíbrio das relações capital-trabalho. Vale destacar que as demandas dialogadas de forma plenamente democrática, com importante atuação deste Ministério, contribuíram significativamente para o avanço das relações de trabalho”.

Mais adiante, diz a Nota subscrita por Miguel Torres, presidente, e João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral: “Queremos o Ministério do Trabalho e Emprego forte, parceiro e protagonista na luta contra a recessão e pela retomada do crescimento econômico do País, com respeito aos direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora, geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social”.

Considerado secundário pelo projeto neoliberal, o Ministério do Trabalho sofre ataques também em outros países. Na Argentina de Macri, foi criado o Ministério da Produção, que engloba as secretarias da Indústria, Comércio, Trabalho, Previdência e Agricultura.

Fonte: Agência Sindical