Sindicatos criticam fim do Ministério do Trabalho: 'atentado aos direitos'

As reações contra uma eventual fusão do Ministério do Trabalho com o da Indústria e Comércio continuam no sindicalismo. O presidente da CUT, Vagner Freitas, criticou terça (6) a ideia defendida por dirigentes empresariais. Na segunda (5), a Força Sindical também condenou a proposta da classe patronal.

Em nota, o sindicalista afirmou que a proposta é mais uma ofensiva do empresariado para retirar direitos e precarizar ainda mais as relações de trabalho. “A proposta revela a intenção dos empresários de submeter a agenda do trabalho a seus próprios interesses, o que levará a uma nova ofensiva de retirada de direitos e de precarização das relações de trabalho”, diz.

Vagner atribui a ideia empresarial a mais uma consequência da reforma trabalhista, patrocinada pelo governo Temer, com apoio da classe patronal, “cujo aprofundamento teria sido um dos motivos que os levaram a apoiar o presidente recém eleito”.

Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, a informação de que a equipe de transição de Jair Bolsonaro estuda acabar com o Ministério do Trabalho, veiculada na terça pela Folha de S.Paulo, representa a “continuidade da agenda regressiva iniciada com Michel Temer e amplia enormemente a precarização do trabalho no País”.

"Se com o ministério a luta já é grande contra as arbitrariedades no mundo do trabalho, sem a instituição perde-se, lamentavelmente, o espaço de diálogo social e de criação de políticas públicas de emprego e de suporte ao trabalhador e trabalhadora brasileiros", afirma.

O dirigente destaca que a função do ministério tem valor histórico na regulação das relações entre capital e trabalho, dando protagonismo ao diálogo para dirimir conflitos.

Fonte: CNTI

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