Ato contra desemprego e novas medidas de Bolsonaro une Centrais Sindicais
As Centrais Sindicais (Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Conlutas e Intersindical) se uniram e protestaram contra mais um pacote de maldades de Bolsonaro e Guedes. A manifestação aconteceu na manhã desta quarta (13), em frente ao Teatro Municipal, Centro de SP.
Segundo o presidente da Força Sindical, Miguel Torres as novas medidas vão gerar empregos precários, sem carteira assinada e nenhum benefício. Ele diz: “Por isso não podemos cruzar os braços. Devemos sim continuar lutando por mais empregos de qualidade pra todos”.
CUT
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores, afirma que todas as vezes que as Centrais tiveram pauta unitária, foram pra luta e venceram. “E dessa vez não será diferente. Eles querem acabar com nosso direito de férias, 13º salário, acabar com tudo o que conquistamos ao longo dos anos. Não podemos permitir. O que está acontecendo é extremamente grave”.
Nova Central
Para o presidente da NCST, Luiz Gonçalves (Luizinho), o ato desta quarta (13) foi um esquenta para a grande luta nacional contra Bolsonaro. Ele afirma: “Somos contra esse projeto de reforma econômica que subtrai todos os direitos da classe trabalhadora, arrocha o salário mínimo, acaba com a verba da educação, da saúde, acaba com os direitos do funcionalismo público. Não arredaremos o pé da luta, do combate dessas medidas que vão transformar o Brasil de hoje num Chile de manhã”.
CTB
Secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores do Brasil, Nivaldo Santana fala: “Com essa medida chamada de verde e amarela, o governo quer jogar a última pá de cal na legislação trabalhista”.
Metalúrgicos
Vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, Josinaldo José de Barros (Cabeça) diz que não podemos aceitar as maldades do Governo Federal e, por isso, devemos engrossar todo o tipo de protesto em favor dos trabalhadores. Fala: “Já não bastasse as reformas neoliberais, Bolsonaro quer, com esse pacote, simplesmente ter uma classe trabalhadora miserável, sem direitos sociais, sem salário e sem renda”.
Metroviários
Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato, conta que até no transporte público brasileiro, o cenário é de destruição. Ele diz: “No metrô de São Paulo, tem falta de funcionários, o governo quer reduzir o número de trabalhadores. Está sendo articulado um desmonta do movimento sindical. Não podemos vacilar, o momento é dramático. Então nossa unidade é fundamental e tem que ser ampla”.
Fonte: Agência Sindical