Dieese: crise econômica mostra que não há projeto de Paulo Guedes, só ‘reformas’

"A economia está parada. Não há projeto desse governo, que defende só reformas que destroem direitos e criam instabilidade", aponta diretor técnico do Dieese

Diante da inflação em alta e da falta de perspectiva de melhora, a crise econômica do Brasil prova que não há projeto do ministro Paulo Guedes, pelo contrário: seu objetivo é só apresentar "reformas" e destruir mais direitos. A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, em entrevista ao Jornal Brasil Atual nesta segunda-feira (13).

Na última sexta (10), Paulo Guedes afirmou a investidores estrangeiros que a crise institucional, alimentada pelo presidente Jair Bolsonaro, pode prejudicar a economia do país e acrescentou que a economia estava na "direção correta". A leitura do ministro da Economia é equivocada, segundo Fausto.

"A economia está longe de um caminho correto, com uma inflação próxima dos 10% e com o desemprego acima dos 14 milhões. Estamos longe do rumo certo, tanto é que as expectativas de crescimento econômico no ano que vem estão abaixo dos 2%", afirmou o diretor do Dieese.

Na última semana, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (PCA) quebrou um recorde de 21 anos para meses de agosto e chegou a 9,86% no acumulado de 12 meses. Para o especialista, não há projeto econômico do governo federal.

"A economia está parada. Não há projeto desse governo, que defende só reformas que destroem direitos e criam instabilidade. As pessoas estão com a vida piorada, vendo o gás, a gasolina e o mercado cada vez mais caros. A única coisa que esse governo está implementando é a instabilidade contra democracia", criticou Fausto.

Fausto lembra ainda que a estabilidade institucional nunca foi prioridade para Paulo Guedes e acrescenta que a crise econômica do Brasil criou a "nova carestia". "Guedes esteve próximo à ditadura do Pinochet, no Chile. Portanto, a democracia para ele é um mero detalhe. Além disso, estamos vendo um governo perdido, sem saber para onde caminhar. Antes, a proposta do governo era extinguir o Bolsa Família, tanto é que houve um esvaziamento do programa, agora busca o Auxílio Brasil por populismo. A renda está caindo, não há composição salarial, nem emprego."

Fonte: Rede Brasil Atual

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