Deputados sugerem ações para novo governo garantir acesso da população à saúde pública

Um dos desafios do País é aumentar acesso da população ao saneamento básico

Cerca de 150 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer uma consulta, exame ou cirurgia, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Diante dessa demanda, a melhoria da qualidade da rede pública de saúde pode ser um desafio para o governo recém-empossado.

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SUS atende ao menos 150 milhões de brasileiros

Segundo a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), integrante da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, estados e municípios já colocam mais dinheiro na saúde do que a Constituição obriga, mas os gastos sempre aumentam.

"O orçamento da Saúde é limitado, a inflação nessa área é sempre maior do que a inflação geral em função do aumento dos insumos no setor, tanto medicamentos quanto materiais que normalmente superam a inflação", afirma.

Para o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi ministro da Saúde no governo Michel Temer, o problema não está no montante de recursos para o setor, mas na gestão do sistema.

"Se nós tivermos os agentes comunitários de saúde – todos eles técnicos de enfermagem – dando resolutividade à visita domiciliar e um bom modelo de compra de medicamentos, através de transferências tecnológicas que nos permitam reduzir custos, os recursos para a saúde serão suficientes para atender à demanda dos brasileiros", acredita ele.

O atendimento básico de saúde no governo Bolsonaro deve sofrer os efeitos das mudanças feitas no programa Mais Médicos no final do governo Temer. O deputado Jorge Solla (PT-BA) tem uma sugestão para o novo ministro da Saúde, o deputado Mandetta (DEM-MS).

"Chame os médicos cubanos de volta porque eles estão fazendo muita falta. E não dá pra gente trabalhar de forma ideológica, porque a população brasileira tá sofrendo e tá sofrendo quem mais precisa, quem deixou de ter o profissional para cuidar de sua saúde."

Outro desafio do novo governo é aumentar o acesso da população ao saneamento básico, já que a falta de redes de água e esgoto também onera os cofres da saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cada Real investido em saneamento gera uma economia de 4,3 reais em gastos com saúde.

Fonte: Agência Câmara Notícias

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